quarta-feira, 8 de junho de 2011

Comentário: Escola para Todos - um Olhar pelo Mundo

Diariamente podemos nos deparar com as diferenças entre pessoas ou um grupo delas. A heterogeneidade está presente no ambiente familiar, no trabalho, na cultura, na política então, na escola não poderia se esperar uma homogeneidade entre os estudantes. Visto que eles professam religiões diferentes, são de camadas sociais diversas, seus ideais são conflitantes, têm distintos planos de vida, ou seja, uma pluralidade de fatores que culminam numa visão de mundo muito desigual entre o alunado.

No sistema educacional existem também necessidades físicas e capacidade mental que divergem entre os indivíduos. Neste contexto que surge o termo “Educação para Todos” que visa combater e minimizar as falhas que estão presentes na educação nacional, principalmente a não inclusão de todos os que têm o direito a educação. Infelizmente, a exclusão e a discriminação no ambiente acadêmico ainda existem. O debate sobre a criação e efetiva implementação de uma escola para todos da época da divulgação da Declaração Universal dos Direiros Humanos.

Como é notório, o artigo discorre sobre uma realidade que é conhecida por boa parte da sociedade. Uma conseqüência de tal realidade e sobreposição em termos de qualidade por parte da educação privada na educação pública, o que é comprovado com índices do MEC e de aprovações em vestibulares. Mesmo assim, o ensino superior federal é sonho de muitos alunos inclusive os provenientes de escolas particulares. Vale lembrar que não necessariamente em uma escola privada o estudante está isento da discriminação e exclusão. Acredita-se que a educação é um excelente mecanismo para mudar o cenário de desigualdade social e fomentar o crescimento de uma nação. Mas se os educadores em exercício e em formação de hoje não recebem uma educação de qualidade como poderão garantir amanhã aos nossos filhos uma escola para todos?



Por Luan Carlos Ferreira --- Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas - UFRN

terça-feira, 31 de maio de 2011

Intersecção: Manifesto dos Pioneiros e LDB

No início dos anos 30 do século passado, um grupo de pouco mais de duas dezenas de intelectuais redigiu e assinou um documento chamado Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova.

Em sua essência o manifesto contém criticas a precariedade e ao sistema educacional vigente naquele momento. Ele discute sobre as reformas superficiais e o atraso da educação.

Então, o texto pedia reformas ao sistema educacional brasileiro. Por exemplo, uma educação unitária, gratuita, obrigatória garantida pelo estado. Assim como, a questão da instrução laica, porém ele não contemplou um ponto importante, a meu ver, a visão política no ambiente escolar, pois claramente as escolas deveriam ser apolíticas e apartidárias. Já que ele defendia as diferenças classe social, sexo, religião, etnia entre outras. Mas vale ressaltar que, a obrigação da educação é dever da família e sociedade, de forma anexa.

Sabe-se que cada um tem aptidões naturais ou limites diferentes e o manifesto chama isso de caráter biológico do indivíduo. Revela, ainda, a íntima relação da ciência com a educação e que nas atividades educacionais feitas de forma dinâmica o aluno é estimulado a aprender.

Quanto a Lei nº 9.394, que é um documento da segunda metade da década de 90, fica estabelecida, em seu conteúdo, a essência legislativa da educação brasileira. Daí o nome Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ou simplesmente, a sigla LDB.

A LDB garante o direito: a oferta de ensino noturno, ao atendimento educacional especializado e gratuito ao educando com necessidades especiais, escola regular para jovens e adultos, auxílio (quando necessário e comprovado) de transporte e/ou alimentação. Segundo ela, no ensino são princípios da educação: a liberdade em suas diversas formas, a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas. No texto encontra-se também os deveres da União, a organização educacional nacional, os níveis e modalidades de educação e ensino, aspectos sobre os profissionais da educação entre outros temas.

Por fim, fica claro que sobre Manifesto dos Pioneiros as reformas pedidas por ele ainda são válidas. A LDB trata de muito bem de diferentes assuntos ligados a educação nacional. Temos uma legislação no que diz respeito à educação, boa, porém sabemos que há descaso por parte dos governantes. Se existisse, de fato, uma intersecção eficaz entre os dois documentos o Brasil estaria bem melhor (e digo mais, e até ouso afirmar que: a educação pública do nosso país seria referência mundial).

Por Luan Carlos Ferreira --- Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas - UFRN

LDB - Manifesto dos pioneiros

Desde os primórdios da história humana o homem vem se desenvolvendo nos mais diferentes aspectos. Mudança de comportamento, as novas práticas de trabalhos são umas das quais ele se aprimorou. Como já vimos anteriormente a cultura foi uma ferramenta indispensável para a junção e consolidação de novas idéias e novos costumes para grupos e etnias diferentes, ela proporcionou um novo patamar de idéias e permitiu a reflexão de novos conceitos. Com esse novo grau de organização a busca por informações foi algo necessário para as gerações futuras, o conhecimento científico e tecnológico foi uma necessidade que foi saciada com pensadores e filósofos que sugiram ao longo da história. Pois bem, isso tudo que foi citado foi apenas uma introdução para entrada de um assunto que é da mais alta importância nos dias atuais, a educação. Como sabemos ela é a base para o desenvolvimento estrutural e cultural de qualquer nação. Não há como se pensar em desenvolvimento se logo preceder a idéia de uma educação consolidada e de alto rendimento. No Brasil a educação é fundamenta a partir de leis e conceitos educacionais primorosos. A LDB ( Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional ) , nos traz uma constituição de leis e artigos sobre as mais diferentes esferas educacionais brasileiras. Ela nos remete todas informações sobre como é o regimento desse instrumento de desenvolvimento que é a educação. A filosofia da mesma é distribuída em duas instituições diferentes, o estado, como fornecedor de educação profissional e também cultural, tanto nas escolas quanto em projetos de educação, e a família, como um educador base de formação moral. A nova formação de pensadores e de cidadãos com idéias inovadoras e concretas são aspectos semelhantes entre as idéias da LDB e do Manifesto dos Pioneiros. Essa interseção que há entres eles é de alto valor, tudo isso colabora para a formação de uma sociedade mais evoluída culturalmente e estruturalmente. As idéias vindas do Manifesto dos Pioneiros foram altamente importantes para uma melhor consolidação da base educacional da época em que foi regido. Sem dúvida a LDB e as demais formas de organização também vão de acordo com as idéias do Manifesto. Mas atualmente a realidade é incontestável, o abandono do poder público no que diz respeito as instituições de ensino estão totalmente visíveis. A precariedade das mesmas tanto estrutural como pedagógico é altamente relevante. Com tudo isso, chegamos a conclusão de que não basta apenas termos a inteligencia de criar formas e sistemas de organização, mais também a mesma inteligencia de por-mos em prática.

Por Elton Sullyvan --- Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas - UFRN

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova

No caos político, em meio a uma sociedade mergulhada em conflitos sociais e econômicos, cujas heranças se arrastam como correntes que tiram o sono e assombram essa mesma sociedade, em meio ao vigor e a necessidade de produção cada vez mais crescente e na contramão do desenvolvimento da sociedade industrial, caracterizada pela submissão dos valores humanos e sociais, um grupo de 26 pensadores e educadores se reunem e elaboram um documento que serviria de base e de divisor de águas desse contexto de estagnação dos elementos nessa sociedade. Surge pois, um movimento que busca conduzir a educação nacional a uma organização, desenvolvendo para sí uma identidade. O grupo defendeu uma renovação nacional na educação, cujos preceitos íam da abertura da visão político-educacional a modernização do sistema nacional de ensino seguindo os exemplos dados pelos nossos vizinhos de continente que já haviam encontrado o caminho para os seus sistemas de educação. Embora o movimento não fosse provido de diretrizes definidas, ele foi o embrião de vários movimentos e terreno fértil para um novo olhar sobre idéias e iniciativas no campo da educação. Aqui vale lembrar o que observou Alberto Torres: " Príncipios e idéias não passam".
Diante do quadro de carência social e de identidade cultural é que esse grupo lança o documento que serviria de base para o grito de alerta ás necessidades da Nova Educação Nacional, com características abrangentes: gratuíta, universal e de qualidade, um modelo que pudesse atingir todas as classes sociais e que desse ao cidadão comum o direito de estudar e assim poder ser participante e produtivo socialmente.
O Manifesto do Pioneiros da Educação Nova surgiu nesse período turbulento da sociedade brasileira e apresentou-se como uma expressão das mentes que pensavam educação de qualidade como uma forma de se modificar a sociedade.

Por Roosevelt Oliveira de Lima --- Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas --- UFRN

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Manifesto dos Pioneiros

Com base na visão dos grandes pensadores da época da revolução de 1930 no Brasil, como Fernando de Azevedo, Anísio Teixeira, Afrânio Peixoto, totalizando 26 intelectuais, com pensamento crítico e democrático sobre a educação do país naquela época, surgiu o documento do MANIFESTO DOS PIONEIROS que se tornou o marco inaugural do projeto de renovação educacional do país. Além de contestar a desorganização estrutural escolar que era observada no Brasil daquela época (e até hoje). O manifesto propunha que o estado organizasse um plano geral de educação e a criação de uma escola única, obrigatória e gratuita. Tendo em vista que, apenas uma parcela da população tinha acesso a educação de qualidade, diferentemente de grande parcela da população, que era formada apenas para trabalhar (A educação Brasileira dessa época era complacente, de certa forma, com essa “política” através da escola privada que era destinada a elite da sociedade).O objetivo do manifesto era de ter uma educação de qualidade e única voltada para todos, sem discriminação de classe, gênero ou raça, dessa forma o movimento dos pensadores sofreu, logicamente, repressão e resistência da escola privada e da igreja católica, tendo em vista que a igreja era concorrente do estado no papel do ensino da população e tinha sob seu controle a propriedade de boa parte das escolas particulares da época.

Por Diego Pinto --- Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas --- UFRN

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Lev Semyonovitch VYGOTSKY


                
  •  Nasceu na Rússia em 1896.
  • Formado em medicina e direito, foi professor de literatura e psicologia
  • morto aos 37 anos de idade, vítima de tuberculose, contra a qual lutava desde os 19 anos.
  • vivenciou a Revolução Comunista.
  • sofreu a influencia do materialismo historico.





TEORIAS DE APRENDIZAGEM PARA O ENSINO DE CIENCIA E MATEMATICA

Suas pesquisas se baseiam na idéia que todo conhecimento é construido socialmente (para distinguir do construtivismo de Piaget).
O ponto principal da teoria de Vigotsky é a Linguagem, o mesmo a considera socializada e tem como função a comunicação e o contato social.
Adota o método Construtivista de formação do pensamento e do saber aprender.
O Homem como produto do meio.
Para vigotsky, a linguagem atua sobre a organização do pensamento e sobre a maneira de pensar do homem, organizando e estruturando esse pensamento.
Importante força intelectual da União soviética.
Fonte de inspiração do Sócio-Construtivismo que se opõe ao Construtivismo de Jean Piaget.
Desenvovlveu o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal
Na socialização é que se desenvolvem os Processos Mentais
Desenvolveu o conceito Desenvolvimento X Aprendizagem
Determinou as funções psíquicas superiores
Para Vigotsky, O aprendizado se dá a parir do contato com a realidade, com o meio ambiente e com outras pessoas.
Definição de funções psíquicas a partir de dois parametros:
a) Elementar: Atenção. Percepção, Pensamento e Memorização
b) Superior: Pensamento, Linguagem  e Conportamento Volitivo
O Professor tem um papel ativo em sala de aula, sendo condutor do processo e atuando na zona de desenvolvimento proximal.
Não há foco nas fases do desenvolvimento aluno
O Professor objetiva que o aluno progrida e a escola tem a função de fazê-lo avançar. 
A Obra de Vigotsky teve parte do seu acervo destruido com a subida de Stlin ao poder na Russia, o ocidente veio a ter contato com essa obrasomente muitos anos após a morte de Vigotsky.

Por Roosevelt Oliveira de Lima --- Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas --- UFRN
 

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Pensadora Emília Ferreiro

                                                   Emilia Beatriz Maria Ferreiro Schavi 

 É uma psicóloga e pedagoga argentina, radicada no México, doutora pela Universidade de Genebra, sob a orientação de Jean Piaget. Em 1970 depois de se formar em psicologia pela Universidade de Buenos Aires, estuda na Universidade de Genebra, onde trabalha como pesquisadora-assistente de Jean Piaget e obtém o seu PhD sob a orientação do psicopedagogo suiço. Retorna a Buenos Aires, em 1971. Forma um grupo de pesquisa sobre alfabetização e publica sua tese de doutorado - Les relations temporelles dans le langage de l'enfant. No ano seguinte, recebe uma bolsa da Fundação Guggenheim (EUA). Em 1974 afasta-se de suas funções docentes na Universidade de Buenos Aires.

Em 1977, após o golpe de Estado na Argentina passa a viver em exílio na Suíça, lecionando na Universidade de Genebra. Inicia com Margarita Gómez Palacio uma pesquisa em Monterrey (México) com crianças que apresentam dificuldade de aprendizagem. Em 1979 passa a residir no México com o marido, o físico e epistemólogo Rolando García, com quem teve dois filhos.
Atualmente é Professora Titular do Centro de Investigação e Estudos Avançados do Instituto Politécnico Nacional, na Cidade do México.

 

Principais trabalhos publicados

 

  • Les relations temporelles dans le langage de l'enfant
  • Los sistemas de escritura en el desarrolo del niño, em co-autoria de Ana Teberosky.
  • 1982 Nuevas perspectivas sobre los procesos de lectura y escrita (com Margarita Gómez Palacio), resultado de pesquisa com mais de mil crianças em que distingue oito níveis de conceitualização da escrita.
  • 1985 Proceso de alfabetización. La alfabetización en proceso.
  • 1986 Los sistemas de escritura en desarollo del niño, publicada no Brasil com o nome de A Psicogênese da língua da língua escrita.
  • 1989 organiza e edita Los hijos del analfabetismo e Propuestas para la alfabetización escolar em America Latina, livro que reúne experiências inovadoras de alfabetização realizadas na Argentina, no Brasil, no México e na Venezuela.

 

Títulos e honrarias

 

 Recebeu seis títulos Honoris causa por seus trabalhos: em 1992, da Universidade de Buenos Aires; em 1995, da UERJ; em 1999, da Universidade Nacional de Córdoba (Argentina); em 2000, da Universidade Nacional de Rosário (Argentina), e, em 2003, das universidades de Comahue (Argentina) e Atenas (Grécia).
Em 2001, recebeu a Ordem Nacional do Mérito Educativo do governo brasileiro .

Por Diego Pinto de Carvalho -- Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas  - UFRN

FONTE : http://pt.wikipedia.org/wiki/Emilia_Ferreiro

Um educador célebre, mas humilde

  


"A humildade exprime, uma das raras certezas de que estou certo: a de que ninguém é superior a ninguém. "






O presente texto foi construído a partir de pesquisa na internet sobre Paulo Freire. Ele relata de forma breve a biografia do educador em questão, situa o leitor no contexto histórico-social no qual estava inserido, revela sua visão política, mostra as críticas e ideais.

Aquele que pode ser considerado o mais célebre educador brasileiro nasceu em 1921 na capital de Pernambuco e faleceu no ano de 1997, vítima de enfarte, em São Paulo, capital. Sua família era de classe média. Casou-se em duas oportunidades, deixou cinco filhos. Devido à crise econômica mundial de 1929 chegou a passar fome, talvez tal fato seja o que justifica o seu interesse pelos mais pobres. Formou-se em direito, mas não seguiu carreira, encaminhando a vida profissional para o magistério.  Sua obra mais relevante é Pedagogia do Oprimido manuscrita em 1958, mas publicada em 70. Freire morou, além de seu estado de nascença, no RN onde se credita a ele o fato de ensinar 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, na Bolívia e Chile quando esteve exilado.  Em 1967, durante o exílio chileno, publicou no Brasil seu primeiro livro, Educação como Prática da Liberdade. Residiu também na Inglaterra e Suíça. Retornou ao seu país no de 1980, para a cidade de São Paulo e então se filiou ao Partido dos Trabalhadores. Entre 1989 e 1991, foi secretário municipal de Educação.

O período que vai da revolução de 30 até o golpe militar de 64 foi o berço intelectual do economista Celso Furtado, do antropólogo Darcy Ribeiro, assim como o de Paulo Freire. Vale ressaltar que esse intervalo de três décadas ocorreu uma mobilização inédita dos chamados setores populares, com o apoio engajado da maior parte da intelectualidade brasileira.   Merece destaque o Plano Nacional de Alfabetização do governo João Goulart, assumido pelo educador, que se inseria no projeto populista do presidente.  Freire condenava o ensino oferecido pela ampla maioria das escolas (isto é, as "escolas burguesas"), que ele qualificou de educação bancária, visão sustentada pelo marxisismo do qual ele era adepto.

Quanto às criticas e os ideais, o pensador pernambucano recriminava a idéia de que ensinar é transmitir saber por que para ele a missão do professor era possibilitar a criação ou a produção de conhecimentos. Mas ele não comungava da concepção de que o aluno precisa apenas de que lhe sejam facilitadas as condições para o auto-aprendizado. A valorização da cultura do aluno é a chave para o processo de conscientização.
O método Paulo Freire não visa apenas tornar mais rápido e acessível o aprendizado, mas pretende habilitar o aluno a "ler o mundo", na expressão famosa do educador. "Trata-se de aprender a ler a realidade (conhecê-la) para em seguida poder reescrever essa realidade (transformá-la)", dizia Freire. A alfabetização é, para o educador, um modo de os desfavorecidos romperem o que chamou de "cultura do silêncio" e transformar a realidade, "como sujeitos da própria história".

Como é notório, Paulo Reglus Neves Freire foi um renomado educador brasileiro, com atuação e reconhecimento internacionais. Conhecido principalmente pelo método de alfabetização de adultos que leva seu nome, ele desenvolveu um pensamento pedagógico assumidamente político. O Pernambucano sempre criticou o fato que o professor não deve apenas depositar conhecimento no aluno, mas sim excitar a curiosidade, a criatividade do educando.

Por Luan Carlos Ferreira --- Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas - UFRN  


Jean Piaget


Piaget foi um grande pensador no século passado, nascido em Neuchâtel, na Suíça. Desde sua infância ele demonstrava grande grau de observação. Publicou seu primeiro artigo aos 11 anos de idade sobre o padrão de comportamento de pardais. Ele formou-se em biologia e filosofia. A partir da sua juventude ele começou a trilhar o que seria uma carreira deslumbrante. Seus estudos foram baseados no desenvolvimento da inteligência humana. 




Os fatores comportamentais e ideológicos foram algumas das bases para seus estudos e pesquisas. Seus principal alvo foi as crianças. Piaget acreditava que observando a forma de desenvolvimento mental das crianças, poderia-mos desvendar a natureza comportamental dos humanos. A frente de trabalho dele foi e ainda é essencial para a formação de ideologias atualmente. Seu trabalho proporcionou um grau de conhecimento e entendimento da capacidade de aprendizado humano muito elevado, pelo fato de no seu tempo as crianças serem tratadas como mentes vazias. Devido a esse pensamento a forma de tratamento a elas era feita de uma forma não adequada, as abordagens de formas de didáticas não eram satisfatórias para a obtenção de conhecimentos por parte das crianças. Os resultados das pesquisas de Jean Piaget foram decisivas para uma nova forma de abordagem educacional, que na sua visão, elas mesmas, as crianças, tinham suas próprias idéias de mundo, fabricavam suas próprias teorias de aprendizagem. Com isso concluir-mos que seu trabalho foi de grande valia para a consolidação dos sistemas educacionais e hoje, nos proporcionando um sistema mais didático e satisfatório de aprendizagem.


Por Elton Sullyvan --- Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas - UFRN

A ideologia educacional - LDB e Manifesto dos Pioneiros

Desde os primórdios da história humana o homem vem se desenvolvendo nos mais diferentes aspectos. Mudança de comportamento, as novas práticas de trabalhos são umas das quais ele se aprimorou. Como já vimos anteriormente a cultura foi uma ferramenta indispensável para a junção e consolidação de novas idéias e novos costumes para grupos e etnias diferentes, ela proporcionou um novo patamar de idéias e permitiu a reflexão de novos conceitos. Com esse novo grau de organização a busca por informações foi algo necessário para as gerações futuras, o conhecimento científico e tecnológico foi uma necessidade que foi saciada com pensadores e filósofos que sugiram ao longo da história. Pois bem, isso tudo que foi citado foi apenas uma introdução para entrada de um assunto que é da mais alta importância nos dias atuais, a educação. Como sabemos ela é a base para o desenvolvimento estrutural e cultural de qualquer nação. Não há como se pensar em desenvolvimento se logo preceder a idéia de uma educação consolidada e de alto rendimento. No Brasil a educação é fundamenta a partir de leis e conceitos educacionais primorosos. A LDB ( Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional ) , nos traz uma constituição de leis e artigos sobre as mais diferentes esferas educacionais brasileiras. Ela nos remete todas informações sobre como é o regimento desse instrumento de desenvolvimento que é a educação. A filosofia da mesma é distribuída em duas instituições diferentes, o estado, como fornecedor de educação profissional e também cultural, tanto nas escolas quanto em projetos de educação, e a família, como um educador base de formação moral. A nova formação de pensadores e de cidadãos com idéias inovadoras e concretas são aspectos semelhantes entre as idéias da LDB e do Manifesto dos Pioneiros. Essa interseção que há entres eles é de alto valor, tudo isso colabora para a formação de uma sociedade mais evoluída culturalmente e estruturalmente. As idéias vindas do Manifesto dos Pioneiros foram altamente importantes para uma melhor consolidação da base educacional da época em que foi regido. Sem dúvida a LDB e as demais formas de organização também vão de acordo com as idéias do Manifesto. Mas atualmente a realidade é incontestável, o abandono do poder público no que diz respeito as instituições de ensino estão totalmente visíveis. A precariedade das mesmas tanto estrutural como pedagógico é altamente relevante. Com tudo isso, chegamos a conclusão de que não basta apenas termos a inteligencia de criar formas e sistemas de organização, mais também a mesma inteligencia de por-mos em prática.

Por Elton Sullyvan --- Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas - UFRN

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Sociedade e Capitalismo

A sociedade formada como vemos hoje em dia, é bastante diferente de como ela se iniciou. Práticas e fundamentos foram criados e desenvolvidos de maneira bem peculiar entre os integrantes formadores da mesma. As primeiras sociedades surgiram em uma época em que os recursos, principalmente sustentáveis, eram bastante escassos e a falta de conhecimento sobre a área habitada também era deficiente. Dessa forma, surgiu a necessidade de migração dessas sociedades para outras áreas em busca de recursos mais abundantes, assim que o ambiente em que estavam inseridos não era mais capaz de fornecer os recursos necessários a estabilização da mesma. Surgia o conceito "Nômadismo". Ao decorrer do tempo e com os avanços de cultura, conhecimento, técnicas, enfim ferramentas de desenvolvimento que foram adequadas à necessidade de desenvolvimento humano, foi observado que a cultura dos nômades não era sustentável e, consequentemente, não dava pilares estáveis para constituição de uma sociedade organizada e bem constituída. Então foi estabelecida a moradia fixa, cultura sustentável de produtos agrícolas de subsistência e organização da sociedade em grupos. E com o sucesso e crescimento desse tipo de organização o conhecimento empregado teve a necessidade de ser passado e disseminado, sendo feito de geração em geração. Com o acúmulo dessas informações e o posterior desenvolvimento das mesmas, esse tipo de sociedade se especializou bastante e cresceu de forma descomunal. Naturalmente, ouve a necessidade de se fixar pilares de interação e comércio de culturas cultivadas. Então surgiu a moeda de troca como necessidade de um padrão para as atividades desenvolvidas. Moeda essa, que com o passar do tempo foi sendo monopolizada pelos líderes e impulsionando a criação e desenvolvimento da sociedade capitalista como vemos hoje em dia.

Por Diego Pinto --- Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas - UFRN

A cultura como elemento formador da sociedade


O Homem, enquanto espécie, se diferenciou pela sua enorme capacidade de adaptação ao meio e muito mais que isso, evoluiu para uma esfera de grupos de indivíduos com objetivos comuns. Nenhuma outra espécie está disseminada pelo mundo e modificou tanto o ambiente como o ser humano e cuja diversificação de conhecimento entre os vários grupos, determinou o que inicialmente chamaremos de cultura de um povo.

No início os homens não possuíam conhecimentos agrícolas, dependiam da natureza e dos rebanhos que migravam, diante dessa realidade o homem desenvolveu técnicas de caça e pesca e estas habilidades foi passada em forma de prática e nas historias contadas as novas gerações. O homem aprende a dominar o fogo, alimento mais fácil de digerir, calor e proteção contra os predadores. As sociedades nômades apresentavam grande mobilidade. A evolução trouxe para o homem a condição perene em seu habitat, o domínio do fogo sobre o metal o faz desenvolver armas de caça, novas formas de moradia, desenvolvimento do comércio e troca de valores e hábitos culturais e lingüísticos, ao mesmo tempo, a religião torna-se fundamental na necessidade do homem explicar o mundo a sua volta. Nesse ambiente, a transmissão do conhecimento se dá por aprendizado e por meio das historias que são contadas pelos mais velhos, pelos escritos e pelos sacerdotes.

O processo de formação das sociedades sofreu uma grande transformação com o surgimento da agricultura controlada. O homem passou a dominar as técnicas de plantio e em regiões onde os solos eram mais férteis, como é caso do leito de alguns rios na historia ( Tigre e Eufrates) o homem passou a plantar sempre que as cheias terminavam. A produção se tornou excedente e essas culturas prosperaram. O homem trabalhava para o seu próprio sustento. Na idade média, surgem os feudos e a sociedade se realinha, o homem trabalha para um patrão, o dono das terras e tem que dividir sua produção, passando então a viver preso ao seu senhor feudal. O que era chamado de filosofia passa a ser conhecido como ciência e as sociedades se vêem novamente em meio a um turbilhão de novos conhecimentos, as relações entre as classes na sociedade são bem definidas e a forma de acumulação de conhecimentos também se modifica. O que antes era apenas acumulação, agra assume o papel de propagador e pesquisador de novos conhecimentos transformando a ciência em tecnologia.

Com as revoluções sofridas pela indústria que surgiu com o avanço tecnológico, as relações na sociedade sofrem novas mudanças, os trabalhadores agora são livres e urbanos, obedecem a nova ordem mundial e não mais produzem bens de forma isolada, as oficinas de casa desaparecem para dar lugar a manufatura em escala industrial.

Socialmente, as formas de pensar e as relações de poder são alteradas, são criados costumes, regras e todo um aparato de leis para fortalecer o novo modelo. E modelo dominante é o capitalismo e as relações de consumo e produção agora são bem delineadas e definidas, o que faz surgir um novo modelo de relação social.

 Por Roosevelt Oliveira --- Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas - UFRN

A formação da sociedade e sociedade capitalista


Para que as sociedades atuais fossem formadas foi necessária uma mudança muito grande no modo de pensamento e comportamento do homem. A vida rudimentar do homem das cavernas não proporcionava uma capacidade de pensamento ideológico, praticamente só agiam por instinto. Mas isso começou a mudar pois as dificuldades foram ficando maior. O clima foi um grande responsável pela escassez de alimentos, isso desencadeou uma necessidade de pensamentos para amenizar essas dificuldades. Foi daí que surgiu a necessidade de um certo agrupamento e a formação de colônias para maior capacidade de obtenção de alimentos. Certamente esses indivíduos teriam que te uma forma de comunicação entre eles, com isso surgiu a linguagem de códigos e a escrita. As formas de pensamentos foram mudando de modo com que os homens agora não eram mais apenas animais, mais sim, um ser com capacidade de comportamentos e ideologias mais sofisticadas. Através disso, costumes foram surgindo nas colônias, a atividades foram se dividindo, certas hierarquias foram formadas, isso foi o “ponta pé” para que a cultura se tornasse presente na vida dos homens. As formas de relação homem- natureza ficou diferenciada, já n ao havia mais a necessidade de mudança de locais (vida nômade) para a obtenção de alimentos, agora o cultivo de alimentos e criações de animais (agricultura) era um grande avanço para o desenvolvimento de novas colônias, que futuramente se tornariam cidades. A organização dessas cidades foi outro avanço, a cultura (atividade típica dos humanos) tornara-se um fator importante para a compreensão de novas idéias e costumes que sempre foram repassados para as gerações mais jovens. Depois de saciar as necessidades de alimentos e moradia, as trocas dos mesmos foi um grande avanço, pois possibilitou a alem da troca de mantimentos mais também uma interação de culturas diferentes, fazendo com que novas linguagens e formas de comportamento fossem repassadas a novas comunidades. Surgiu então o comercio. Com ele, as pessoas passaram a se preocupar com os lucros, o “sair ganhando” em uma troca começou a ser um comportamento geral dos homens, isso desencadeou a formação das sociedades capitalistas, onde a circulação de bens é a principal forma de sobrevivência. Com isso, já não era mais importante as divisões hierárquicas de sexo ou idade, mais sim, a capacidade de conhecimento. Quem tiver mais conhecimento fica no topo da mesma. Com isso, a esfera social mudou de forma considerável, a busca por conhecimentos, o comportamento social passou a ser a chave principal de uso para se ter sucesso.

SÍNTESE: podemos notar com a leitura o texto que a cultura foi importantíssima para a formação das sociedades atuais. A capacidade do homem de aprender em meio as necessidades foi primordial para a formação de ideologias humanas, fazendo com que os mesmo se tornassem um ser com uma capacidade mental superior aos outros.

Por Elton Sullyvan --- Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas - UFRN

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sobre a formação da sociedade e a sociedade capitalista

Pode-se perceber que, a forma atual de organização da sociedade atual é bastante complexa. Ao longo do tempo ela passou por diversos processos que culminaram no que vemos hoje. E o que vemos? Vemos que o homem é produto da cultura, mas também a modifica. Percebemos diferenças na forma como diferentes populações enxergam o mundo e as pessoas ao seu redor. Encontramos concentração de riquezas nas mãos de poucos, desrespeito ao meio ambiente etc.

Mas tudo isso é fruto de fatores histórico-sociais. E olhando para trás, temos primeiro a sociedade nômade onde o conhecimento era passado dos mais experientes para o mais novos, também não existia a idéia de propriedade privada, depois se encontra a sociedade feudal que é muito conhecida e estudada, ela evoluiu para a atual sociedade capitalista por inúmeros razões entre elas o surgimento rotas comerciais e burgos.  Porém para que se compreendam os outros fatores temos que destacar as duas revoluções industriais, as grandes guerras, o socialismo.

Ao longo tempo, a ciência e tecnologia avançaram e permitiram que o conhecimento fosse ampliado e amplamente divulgado. Com isso surgiram diferentes campos a serem pesquisados/estudados, e a partir disso, as profissões que hoje conhecemos. E elas são quem garante que nós, jovens do mundo moderno, tenhamos a possibilidade de escolha, ou seja, uma opção de vida.

Por fim, sabe-se que a sociedade capitalista tem aspectos positivos e negativos. Ela pode, por exemplo, ter favorecido o individualismo, uma vez que cada pessoa pode vender sua força de trabalho e tem o direito de possuir propriedades privadas. Na sociedade nômade esses fatos não ocorreriam, portanto, ela é mais coletivizada.

 Por Luan Carlos Ferreira --- Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas - UFRN