A sociedade formada como vemos hoje em dia, é bastante diferente de como ela se iniciou. Práticas e fundamentos foram criados e desenvolvidos de maneira bem peculiar entre os integrantes formadores da mesma. As primeiras sociedades surgiram em uma época em que os recursos, principalmente sustentáveis, eram bastante escassos e a falta de conhecimento sobre a área habitada também era deficiente. Dessa forma, surgiu a necessidade de migração dessas sociedades para outras áreas em busca de recursos mais abundantes, assim que o ambiente em que estavam inseridos não era mais capaz de fornecer os recursos necessários a estabilização da mesma. Surgia o conceito "Nômadismo". Ao decorrer do tempo e com os avanços de cultura, conhecimento, técnicas, enfim ferramentas de desenvolvimento que foram adequadas à necessidade de desenvolvimento humano, foi observado que a cultura dos nômades não era sustentável e, consequentemente, não dava pilares estáveis para constituição de uma sociedade organizada e bem constituída. Então foi estabelecida a moradia fixa, cultura sustentável de produtos agrícolas de subsistência e organização da sociedade em grupos. E com o sucesso e crescimento desse tipo de organização o conhecimento empregado teve a necessidade de ser passado e disseminado, sendo feito de geração em geração. Com o acúmulo dessas informações e o posterior desenvolvimento das mesmas, esse tipo de sociedade se especializou bastante e cresceu de forma descomunal. Naturalmente, ouve a necessidade de se fixar pilares de interação e comércio de culturas cultivadas. Então surgiu a moeda de troca como necessidade de um padrão para as atividades desenvolvidas. Moeda essa, que com o passar do tempo foi sendo monopolizada pelos líderes e impulsionando a criação e desenvolvimento da sociedade capitalista como vemos hoje em dia.
Por Diego Pinto --- Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas - UFRN