quinta-feira, 7 de abril de 2011

Sociedade e Capitalismo

A sociedade formada como vemos hoje em dia, é bastante diferente de como ela se iniciou. Práticas e fundamentos foram criados e desenvolvidos de maneira bem peculiar entre os integrantes formadores da mesma. As primeiras sociedades surgiram em uma época em que os recursos, principalmente sustentáveis, eram bastante escassos e a falta de conhecimento sobre a área habitada também era deficiente. Dessa forma, surgiu a necessidade de migração dessas sociedades para outras áreas em busca de recursos mais abundantes, assim que o ambiente em que estavam inseridos não era mais capaz de fornecer os recursos necessários a estabilização da mesma. Surgia o conceito "Nômadismo". Ao decorrer do tempo e com os avanços de cultura, conhecimento, técnicas, enfim ferramentas de desenvolvimento que foram adequadas à necessidade de desenvolvimento humano, foi observado que a cultura dos nômades não era sustentável e, consequentemente, não dava pilares estáveis para constituição de uma sociedade organizada e bem constituída. Então foi estabelecida a moradia fixa, cultura sustentável de produtos agrícolas de subsistência e organização da sociedade em grupos. E com o sucesso e crescimento desse tipo de organização o conhecimento empregado teve a necessidade de ser passado e disseminado, sendo feito de geração em geração. Com o acúmulo dessas informações e o posterior desenvolvimento das mesmas, esse tipo de sociedade se especializou bastante e cresceu de forma descomunal. Naturalmente, ouve a necessidade de se fixar pilares de interação e comércio de culturas cultivadas. Então surgiu a moeda de troca como necessidade de um padrão para as atividades desenvolvidas. Moeda essa, que com o passar do tempo foi sendo monopolizada pelos líderes e impulsionando a criação e desenvolvimento da sociedade capitalista como vemos hoje em dia.

Por Diego Pinto --- Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas - UFRN

A cultura como elemento formador da sociedade


O Homem, enquanto espécie, se diferenciou pela sua enorme capacidade de adaptação ao meio e muito mais que isso, evoluiu para uma esfera de grupos de indivíduos com objetivos comuns. Nenhuma outra espécie está disseminada pelo mundo e modificou tanto o ambiente como o ser humano e cuja diversificação de conhecimento entre os vários grupos, determinou o que inicialmente chamaremos de cultura de um povo.

No início os homens não possuíam conhecimentos agrícolas, dependiam da natureza e dos rebanhos que migravam, diante dessa realidade o homem desenvolveu técnicas de caça e pesca e estas habilidades foi passada em forma de prática e nas historias contadas as novas gerações. O homem aprende a dominar o fogo, alimento mais fácil de digerir, calor e proteção contra os predadores. As sociedades nômades apresentavam grande mobilidade. A evolução trouxe para o homem a condição perene em seu habitat, o domínio do fogo sobre o metal o faz desenvolver armas de caça, novas formas de moradia, desenvolvimento do comércio e troca de valores e hábitos culturais e lingüísticos, ao mesmo tempo, a religião torna-se fundamental na necessidade do homem explicar o mundo a sua volta. Nesse ambiente, a transmissão do conhecimento se dá por aprendizado e por meio das historias que são contadas pelos mais velhos, pelos escritos e pelos sacerdotes.

O processo de formação das sociedades sofreu uma grande transformação com o surgimento da agricultura controlada. O homem passou a dominar as técnicas de plantio e em regiões onde os solos eram mais férteis, como é caso do leito de alguns rios na historia ( Tigre e Eufrates) o homem passou a plantar sempre que as cheias terminavam. A produção se tornou excedente e essas culturas prosperaram. O homem trabalhava para o seu próprio sustento. Na idade média, surgem os feudos e a sociedade se realinha, o homem trabalha para um patrão, o dono das terras e tem que dividir sua produção, passando então a viver preso ao seu senhor feudal. O que era chamado de filosofia passa a ser conhecido como ciência e as sociedades se vêem novamente em meio a um turbilhão de novos conhecimentos, as relações entre as classes na sociedade são bem definidas e a forma de acumulação de conhecimentos também se modifica. O que antes era apenas acumulação, agra assume o papel de propagador e pesquisador de novos conhecimentos transformando a ciência em tecnologia.

Com as revoluções sofridas pela indústria que surgiu com o avanço tecnológico, as relações na sociedade sofrem novas mudanças, os trabalhadores agora são livres e urbanos, obedecem a nova ordem mundial e não mais produzem bens de forma isolada, as oficinas de casa desaparecem para dar lugar a manufatura em escala industrial.

Socialmente, as formas de pensar e as relações de poder são alteradas, são criados costumes, regras e todo um aparato de leis para fortalecer o novo modelo. E modelo dominante é o capitalismo e as relações de consumo e produção agora são bem delineadas e definidas, o que faz surgir um novo modelo de relação social.

 Por Roosevelt Oliveira --- Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas - UFRN

A formação da sociedade e sociedade capitalista


Para que as sociedades atuais fossem formadas foi necessária uma mudança muito grande no modo de pensamento e comportamento do homem. A vida rudimentar do homem das cavernas não proporcionava uma capacidade de pensamento ideológico, praticamente só agiam por instinto. Mas isso começou a mudar pois as dificuldades foram ficando maior. O clima foi um grande responsável pela escassez de alimentos, isso desencadeou uma necessidade de pensamentos para amenizar essas dificuldades. Foi daí que surgiu a necessidade de um certo agrupamento e a formação de colônias para maior capacidade de obtenção de alimentos. Certamente esses indivíduos teriam que te uma forma de comunicação entre eles, com isso surgiu a linguagem de códigos e a escrita. As formas de pensamentos foram mudando de modo com que os homens agora não eram mais apenas animais, mais sim, um ser com capacidade de comportamentos e ideologias mais sofisticadas. Através disso, costumes foram surgindo nas colônias, a atividades foram se dividindo, certas hierarquias foram formadas, isso foi o “ponta pé” para que a cultura se tornasse presente na vida dos homens. As formas de relação homem- natureza ficou diferenciada, já n ao havia mais a necessidade de mudança de locais (vida nômade) para a obtenção de alimentos, agora o cultivo de alimentos e criações de animais (agricultura) era um grande avanço para o desenvolvimento de novas colônias, que futuramente se tornariam cidades. A organização dessas cidades foi outro avanço, a cultura (atividade típica dos humanos) tornara-se um fator importante para a compreensão de novas idéias e costumes que sempre foram repassados para as gerações mais jovens. Depois de saciar as necessidades de alimentos e moradia, as trocas dos mesmos foi um grande avanço, pois possibilitou a alem da troca de mantimentos mais também uma interação de culturas diferentes, fazendo com que novas linguagens e formas de comportamento fossem repassadas a novas comunidades. Surgiu então o comercio. Com ele, as pessoas passaram a se preocupar com os lucros, o “sair ganhando” em uma troca começou a ser um comportamento geral dos homens, isso desencadeou a formação das sociedades capitalistas, onde a circulação de bens é a principal forma de sobrevivência. Com isso, já não era mais importante as divisões hierárquicas de sexo ou idade, mais sim, a capacidade de conhecimento. Quem tiver mais conhecimento fica no topo da mesma. Com isso, a esfera social mudou de forma considerável, a busca por conhecimentos, o comportamento social passou a ser a chave principal de uso para se ter sucesso.

SÍNTESE: podemos notar com a leitura o texto que a cultura foi importantíssima para a formação das sociedades atuais. A capacidade do homem de aprender em meio as necessidades foi primordial para a formação de ideologias humanas, fazendo com que os mesmo se tornassem um ser com uma capacidade mental superior aos outros.

Por Elton Sullyvan --- Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas - UFRN

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sobre a formação da sociedade e a sociedade capitalista

Pode-se perceber que, a forma atual de organização da sociedade atual é bastante complexa. Ao longo do tempo ela passou por diversos processos que culminaram no que vemos hoje. E o que vemos? Vemos que o homem é produto da cultura, mas também a modifica. Percebemos diferenças na forma como diferentes populações enxergam o mundo e as pessoas ao seu redor. Encontramos concentração de riquezas nas mãos de poucos, desrespeito ao meio ambiente etc.

Mas tudo isso é fruto de fatores histórico-sociais. E olhando para trás, temos primeiro a sociedade nômade onde o conhecimento era passado dos mais experientes para o mais novos, também não existia a idéia de propriedade privada, depois se encontra a sociedade feudal que é muito conhecida e estudada, ela evoluiu para a atual sociedade capitalista por inúmeros razões entre elas o surgimento rotas comerciais e burgos.  Porém para que se compreendam os outros fatores temos que destacar as duas revoluções industriais, as grandes guerras, o socialismo.

Ao longo tempo, a ciência e tecnologia avançaram e permitiram que o conhecimento fosse ampliado e amplamente divulgado. Com isso surgiram diferentes campos a serem pesquisados/estudados, e a partir disso, as profissões que hoje conhecemos. E elas são quem garante que nós, jovens do mundo moderno, tenhamos a possibilidade de escolha, ou seja, uma opção de vida.

Por fim, sabe-se que a sociedade capitalista tem aspectos positivos e negativos. Ela pode, por exemplo, ter favorecido o individualismo, uma vez que cada pessoa pode vender sua força de trabalho e tem o direito de possuir propriedades privadas. Na sociedade nômade esses fatos não ocorreriam, portanto, ela é mais coletivizada.

 Por Luan Carlos Ferreira --- Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas - UFRN